Quem é produtor rural ou empresa do agronegócio vive sob incertezas – afinal, o seu negócio é como se fosse uma fábrica a céu aberto, e eventos pouco previsíveis, como condições climáticas adversas, podem levar à frustração da safra, resultando em perdas significativas.
Além disso, há ameaças envolvendo as oscilações de mercado e riscos fitossanitários e sanitários, oriundos de pragas ou doenças, que podem impactar de forma severa a lavoura.
Diante deste cenário, é essencial contar com uma gestão de risco no agronegócio, apostando em estratégias eficazes que possam mitigar os riscos, ao mesmo tempo em que contribuem para o fortalecimento do negócio e para o aumento da rentabilidade na lavoura.
Gerenciamento de Riscos: saiba o que é e qual a sua importância
A gestão de risco no agronegócio envolve a identificação e a administração dos riscos existentes em uma atividade. E quando falamos em riscos, nos referimos tanto às ameaças do próprio sistema quanto a fatores agronômicos, climáticos, de mercado e de estratégia organizacional.
Empresas ou produtores que contam com um gerenciamento de riscos em sua fazenda conseguem identificar e mitigar possíveis problemas, além de identificar oportunidades de crescimento econômico que não devem ser desperdiçadas.
Contar com uma gestão eficiente traz inúmeros benefícios, começando por uma maior estabilidade financeira, um melhor gerenciamento dos riscos e uma maior segurança em situações de incerteza.
Isso faz com que o empresário esteja sempre à frente diante de uma crise, de uma competição mais acirrada no mercado, ou de uma mudança repentina nos níveis de demanda.
Como realizar a gestão de risco no agronegócio?
A gestão de riscos tem o intuito de ajudar as empresas, ou produtores rurais, a identificar, gerenciar, mensurar e monitorar os riscos que possam afetar os resultados comerciais. Logo, para começar esse processo, é necessário realizar uma análise de dados históricos, como estatísticas de rendimentos ou custos, a fim de medir a probabilidade de ocorrência da ameaça.
Neste sentido, podem ser utilizadas algumas metodologias, como entrevistas, a técnica Delphi, análise de causa raiz, análise SWOT ou mesmo um aplicativo de gestão rural, que consegue organizar de forma simples e rápida as informações necessárias.
Após o mapeamento dos riscos, é necessário classificá-los e priorizá-los, de acordo com a maior probabilidade de incidência. Nem todo risco precisa ser mitigado, e a importância da ameaça precisa ser avaliada sob duas variáveis: probabilidade e impacto.
Após priorizar os maiores riscos da fazenda, é necessário construir estratégias de resposta para os riscos, além de planos de ação. Vale lembrar que as soluções devem ser específicas e realizáveis, fáceis de serem adotadas.
Por fim, definidas as ações e planejamentos, é necessário ter controle sobre a execução e o monitoramento de todos os riscos. Afinal, o que não é medido, não pode ser gerenciado. E nesta etapa, é importante a definição de Indicadores de Desempenho – os KPIs, além da implantação de mecanismos de monitoramento e controle.
Desafios do Agro: algumas estratégias que podem ser aplicadas
Agora, vamos a algumas estratégias que podem ser implementadas para proteger a fazenda, começando pela contratação de um seguro agrícola, uma ferramenta capaz de proteger os cultivos e garantir a estabilidade financeira da propriedade.
A diversificação de culturas é uma das formas mais eficientes de proteger o rendimento de uma fazenda, já que, se uma cultura sofrer com uma condição ou praga específica, outras culturas continuarão a produzir. A diversificação também é uma estratégia segura para ampliar o mercado e descobrir novas oportunidades.
O mercado futuro também é uma boa estratégia para gestão de riscos. Com a volatilidade do mercado, estabelecer contratos futuros e opções pode mitigar os efeitos das flutuações de preços e proteger a fazenda de perdas inesperadas. Essa opção permite a realização de contratos para compra ou venda de commodities agrícolas em uma data futura, a preços acordados.
Estabelecer parcerias e redes de apoio é uma opção inteligente para fortalecer a atuação no mercado, colaborando e também contando com o auxílio de outros produtores, empresas e instituições. Essa é uma ótima forma de compartilhar informações, trocar experiências e, claro, reduzir riscos.
Para fechar, lembre-se de sempre se manter atualizado sobre as tendências, técnicas e ferramentas de gestão. A educação continuada é uma ferramenta poderosa para aprimorar as suas habilidades e conhecimentos, podendo ser decisiva no enfrentamento dos desafios do agro.
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